Café puxa a renda no campo

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A renda no campo está em alta no estado e parte da responsabilidade por essa valorização é do café. O faturamento do agronegócio em Minas, medido pelo Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária, deverá alcançar R$ 40,7 bilhões de reais este ano. O crescimento estimado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) é de 15,3%, em relação a 2010. “Os resultados da primeira estimativa foram bastante positivos. Deve ser mais R$ 5 bilhões no bolso do produtor rural. O que indica que os investimentos  em produção e na qualidade dos alimentos também irão aumentar,” explica o coordenador da Assessoria Técnica da Faemg, Pierre Vilela.

Entre os produtos agrícolas, a renda deverá alcançar R$ 22,5 bilhões, alta de 20,9%. O setor pecuário registra crescimento de 9%, com renda estimada de R$ 18,1 bilhões – resultado que tende a aumentar, pois os primeiros cálculos foram feitos sem os números de produção, ainda não divulgados.

A renda anual do café está próxima de um recorde histórico: mais de R$ 10,7 bilhões. O crescimento esperado é de 45% este ano, puxado pela alta de 64% dos preços. Devido à bienalidade da cultura – a um ano de safra alta segue-se um ano de safra baixa –, projeta-se queda de 11,5% na produção. A elevação dos preços é resultado da queda da oferta de café de qualidade no mundo e não da baixa do estoque mundial, segundo Pierre Vilela.

Milho e algodão também tiveram resultados positivos. A renda do milho registra alta de 47,3%, alcançando R$ 2,6 bilhões. Já no caso do algodão, a produção crescerá mais de 100%, e a renda, mais de 270%, atingindo R$ 420 milhões. Na pecuária, destaque para o setor de carne bovina, que terá alta de 19% e superará R$ 6,8 bilhões. Para o frango, a renda será de R$ 3,1 bilhões. 

Por: Paula Takahashi | Estado de Minas
Fonte: Revista Cafeicultura

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