Café premiado do Sul de Minas é vendido por R$ 5 mil a saca

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A força do café de Minas Gerais foi demonstrada nesta sexta-feira (16), na solenidade de encerramento do 8º Concurso de Qualidade de Cafés de Minas Gerais, realizada no Palácio Tiradentes, em Belo Horizonte, com a participação do governador Antonio Anastasia. Uma saca de café premiado da categoria Natural e uma da categoria Cereja Descascada foram vendidas em leilão, no final do evento, por R$ 5 mil cada. O produto, oferecido especialmente no fechamento do leilão, foi arrematado por um consórcio formado pelas empresas Academia do Café, Unique Cafés Especiais, Via Speciality, Carmo Coffees e Café 3 Corações.

O café da categoria Natural foi colhido nas lavouras de Antônio Mello Canato, e o da categoria cereja descascada é procedente das lavouras de José Wagner Ribeiro Junqueira, ambos do município de Carmo de Minas, no Sul do Estado. De acordo com o coordenador do concurso pela Emater-MG, Marco Fabri Júnior, o café produzido por Canato ficou em primeiro lugar no grupo do Sul de Minas e foi também eleito o melhor do Estado pelos jurados do 8º Concurso de Qualidades de Cafés de Minas Gerais. Já o produto de Junqueira ficou em primeiro lugar do Estado em sua categoria.

Além disso, segundo o coordenador, o café Natural de Canato foi premiado como o melhor do país pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).

Produção excepcional – O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Elmiro Nascimento, ao discursar na solenidade de encerramento do concurso, disse que o desenvolvimento da cafeicultura estadual se deve principalmente à atuação do governo de Minas, com a parceria das instituições privadas do setor. Nascimento destacou a excepcional fase do agronegócio, e assinalou que o café tem contribuído de forma expressiva para o crescimento do PIB do setor. “Em 2011, o Estado respondeu por mais de 50% da safra nacional, com uma produção acima de 22 milhões de sacas.”

A atividade, segundo o secretário, envolve mais de 104 mil estabelecimentos rurais e influi diretamente na economia de 75% dos municípios. Ao observar que “Minas possui uma excelência inconteste no agronegócio café”, Nascimento explicou que uma das bases do desenvolvimento da cultura no Estado é o Certifica Minas Café, um programa estruturador coordenado pela Secretaria da Agricultura e executado pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).

Como parte do Programa, os cafeicultores mineiros contam, desde 2004, com o Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas, conduzido pela Emater e seus parceiros. Trata-se de “mais uma ferramenta importante para reconhecer a qualidade e as características diferenciadas dos cafés produzidos nas quatro regiões cafeeiras das Gerais (Sul de Minas, Matas de Minas, Cerrado e Chapada de Minas)”, explicou.

Fonte: Agência Minas

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