Café: Minas confirma nova safra de alta qualidade

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Apesar da pandemia, o ano deve ser de boa safra para os cafeicultores mineiros, em quantidade e qualidade. “Além de estarmos em um ano de bienalidade positiva, o clima tem favorecido a colheita, que segue em bom ritmo, já acima de 40% do esperado. E já na peneira tem se revelado uma safra muito boa, resultando na bebida igualmente de excepcional qualidade”, diz o vice-presidente do Sistema FAEMG e presidente das comissões estadual e nacional de café, Breno Mesquita.

O andamento da safra 2019/20 nas principais regiões produtoras de Minas e o impacto da Covid-19 na cadeia produtiva foram os principais assuntos da reunião online da Comissão Técnica de Cafeicultura da FAEMG nessa terça (14). “A pandemia representou aumento nos custos, por conta das adaptações sanitizantes e da menor oferta de mão de obra migrante. Mas a colheita teve um papel importante de absorver a mão de obra local, vinda de outros setores impactados pela pandemia, com importante contribuição à economia dos municípios mineiros”, explica.

OUTROS DESTAQUES

Comercialização
Foram apresentadas novas oportunidades disponibilizadas pelo Sistema FAEMG, como a ferramenta gratuita de marketing “Empório SENAR Virtual” e o programa de apoio à comercialização internacional, AGRO.BR. “Através da parceria com CNA e Apex, a FAEMG conta já com escritório mineiro do programa, visando criar facilidades e canais de exportação para que o produtor consiga botar seu produto no mercado internacional e agregar valor à sua produção”.

Crédito

“Entendemos como muito positivo o Plano Agrícola e Pecuário 2020/21, que trouxe mais recursos e redução de taxas. E especialmente o Funcafé, que este ano teve recursos para custeio e estocagem da safra liberados em tempo recorde, o que faz toda a diferença para que o produtor possa escolher o melhor momento de colocar sua colheita no mercado”

Novo Acordo do Café – OIC

“As entidades brasileiras do setor privado do café (como a CNA, CNC, Abic, Abics e Cecafé) têm o entendimento de que é necessária uma reestruturação da Organização Internacional do Café – a OIC. Temos listado contribuições para apresentar na próxima reunião em Londres, objetivando melhorar a atuação da OIC. Queremos avanços que sejam positivos não só para os países produtores, mas também para os países consumidores”.

Fonte: Sistema FAEMG e foto Wanderson Araújo/Sistema CNA