Café da Epamig será servido na Assembleia Legislativa

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Uma solenidade marcou a apresentação do Salão de Café da Assembleia Legislativa de Minas Gerais – ALMG, antigo Salão de Chá, com uma degustação comentada de cafés da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – Epamig, na quarta-feira, 09. A ocasião também registrou a parceria entre a Epamig e a ALMG para fornecimento de café para toda a Assembleia. A mudança de nome do salão é uma adequação de um dos espaços de convívio da casa com a intenção estratégica de fazer referência a um dos produtos mais tradicionais de Minas Gerais.

Para o presidente da Epamig, Rui Verneque, a parceria é uma oportunidade de fortalecimento da relação entre as duas instituições além de ser uma vitrine para inúmeras tecnologias para café da Empresa. "Ao servirmos nosso café na Assembleia, que é uma casa aberta a toda população, temos a oportunidade de lembrar a todos que nossas tecnologias estão à disposição de produtores e sociedade", lembra. Ele também ressaltou o trabalho da empresa, em suas mais de quatro décadas de atuação, em diversos segmentos como pecuária, laticínios, olivicultura, fruticultura, entre outros.

Por ano, serão fornecidos 2850 kg de um blend de café 100% arábica, produzido no Campo Experimental da Epamig em Machado. O blend é uma junção das variedades Catuaí, Mundo Novo, Paraíso e um café bourbon, todas de alta qualidade, resultados das pesquisas e produzidos pela Empresa. Em dados levantados pela ALMG, cerca de 115 litros da bebida são consumidos diariamente ali e, somente no Salão de Café, são servidos cerca de 800 cafés.

Representando o presidente da Assembleia, Adalclever Lopes, o deputado Ulisses Gomes anunciou e parabenizou a parceria para o fornecimento de café e a mudança do nome do salão lembrando da tradicionalidade do cafezinho que acompanha inúmeras reuniões e discussões na Casa. O secretário adjunto de Agricultura de Minas Gerais, Kleber Vilela, lembrou da potencialidade do café dentro do cenário econômico de Minas Gerais. "A cafeicultura está presente em quase todo o estado, gera trabalho para cerca de 140 mil produtores e produz uma média de 28 milhões de sacas de café. Isso representa 6% do PIB mineiro e, dentro do PIB do agronegócio do Estado, 25%", ressaltou ele. Além da participação dos deputados estaduais, o evento contou ainda com a presença de representantes de entidades ligadas à agricultura e cooperativismo e associativismo.

Durante a solenidade o coordenador do Programa de Pesquisa em Cafeicultura da Epamig, pesquisador César Elias Botelho, apresentou as características de alguns dos cafés da Epamig apontando resultados de pesquisas na área. "Dois dos objetivos principais do programa são o melhoramento dos cafés produzidos em Minas e o trabalho de seleção de variedades que resultem em bebida de qualidade superior", explica ele.

Botelho fez uma comparação sobre a qualidade das bebidas produzidas com o blend fornecido à ALMG, um café varietal preparado com a cultivar Catiguá MG2 e um café tradicional, tipo mais comum de se encontrar no mercado. Ele também abordou alguns destaques do Programa de Melhoramento Genético do Cafeeiro da Epamig como o lançamento, em parceira com outras instituições de pesquisa, de quinze cultivares de café, sendo 11 delas resistentes à ferrugem – uma das principais doenças do cafeeiro – com disponibilização das tecnologias sementes e mudas aos produtores.

Salão de Café

A proposta do novo nome é do deputado Antonio Carlos Arantes. "Como sabemos, a Epamig é uma empresa do Estado muito importante para o agronegócio. O café fornecido por ela é de alta qualidade, sem misturas, e não custará mais caro aos cofres públicos. E a tecnologia que a empresa usa para produzir grãos de qualidade está disponível aos produtores mineiros”, afirmou Arantes.

Ele também considera a mudança de nome do salão uma proposta estratégica de valorização do café de Minas. "Ele é uma das maiores fontes de renda da nossa agricultura, gera quase um milhão de empregos e é um dos responsáveis pelo sucesso do agronegócio brasileiro, ajudando a equilibrar a balança de exportação. A importância do café é tão grande que, se Minas fosse um país, seria o maior produtor mundial. Temos que homenagear o produto que representa a grandeza de Minas Gerais, que é o café, cultivado em quase 70% do Estado”, justificou.

Fonte: Rede Social do Café

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