Café arábica é a nova cultura contemplada pelo Sistema Brasileiro de Classificação de Terras para Irrigação
O SiBCTI procura classificar as terras segundo a interação de vários planos de informação, de modo que o ambiente seja avaliado de forma integrada, maximizando o manejo da agricultura irrigada.
O Sistema evita que terras que não possuem aptidão para irrigação sejam incluídas no processo produtivo, minimizando o impacto ambiental e perda de recursos financeiros, ele também possibilita o uso racional da água, além de prevenir a salinização dos solos manejados, grave problema ambiental e econômico, principalmente no bioma semiárido.
Um pouco de história
A primeira versão do SiBCTI, lançada em 2005, foi resultado de cooperação entre a Embrapa e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Paranaíba (Codevasf). Contou ainda com o apoio de diversas instituições e profissionais atuantes nas áreas de pedologia e irrigação.
Sua criação foi necessária buscando a evolução do antigo sistema às condições de solo, manejo e socioeconômicas nacionais.
A versão atual, em sua segunda edição, lançada em 2011, atualizou o sistema na forma e no conteúdo. Na forma, quando evoluiu os recursos de TI à estrutura do sistema; no conteúdo, quando classificou segundo o potencial e limitações dos elementos solo, água e cultura vegetal, agora com novas opções em seu banco de dados.
A partir de 2016, contando com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o grupo de trabalho liderado pela Embrapa Solos deu início à terceira versão, ou simplesmente “versão nacional”. Nesta fase, são estudados todos os biomas nacionais onde se pratica intensamente a irrigação, com constante atualização.
O Sistema Brasileiro de Classificação de Terras para Irrigação está disponível online aqui.