Britânicos trocam chá por café e impulsionam marca local

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Costa Café: além do Reino Unido, há outras 1.280 lojas em outros países, incluindo a China, outro tradicional consumidor de chá que mergulhou na moda do café (Costa Café/Reprodução)

O mercado de café está com tudo, inclusive na pátria do chá das cinco: o Reino Unido.

Quando o conglomerado britânico Whitbread divulgar hoje seu balanço trimestral, todos os olhos e ouvidos estarão atentos a um nome: Costa Café, uma rede de lojas de café que o Whitbread adquiriu na década de 1990. O grupo, que detém um portfólio de redes de hotéis e restaurantes, afirmou no início deste ano que pretende separar o Costa Café, líder de mercado no Reino Unido, e listar como uma empresa à parte, um movimento que é defendido por alguns acionistas da empresa.

Quando o Whitbread comprou o Costa Café em 1995, era difícil imaginar que uma nação acostumada a beber chá, como o Reino Unido, se tornaria um país obcecado por café. De lá pra cá, a rede passou de 41 lojas para mais de 2.000. O mercado de cafés no país é estimado em quase 12 bilhões de dólares. Além do Reino Unido, há outras 1.280 lojas em outros países, incluindo a China, outro tradicional consumidor de chá que mergulhou na moda do café. A expansão além-mar é parte dos planos da empresa, que estima um faturamento 3,3 bilhões de dólares em 2020, com um terço vindo de fora.

Com esse mercado se desenvolvendo, cresceu a pressão dos investidores para que a rede Costa seja separada em um novo negócio, para não arriscar deixar o ramo hoteleiro do Whitbread nas sombras. Há também uma perspectiva de vender o negócio para investidores como Bain Capital e CVC por cerca de 4 bilhões de dólares.

Nos Estados Unidos, a rede de café Starbucks também cresce a ritmo acelerado, tendo aberto mais de 2.000 unidades nos últimos 3 anos e com mais lojas atualmente do que a rede de fast-food McDonald’s. Em maio, a Starbucks vendeu os direitos de comercialização do café embalado para a Nestlé por 7 bilhões de dólares para focar nas lojas e no serviço. O negócio representava 8% do faturamento anual de 22,3 bilhões de dólares.

Fonte: EXAME.com

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