Brasil quer influência em commodities com escritório em Londres

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O Brasil, maior produtor mundial de café e açúcar, está reabrindo sua missão em Londres para obter mais influência nas organizações internacionais de matérias-primas, ao mesmo tempo em que cresce a demanda pelos principais produtos agrícolas exportados pelo país.

Citado pela Bloomberg News, o diplomata Marcos Pinta Gama irá liderar a campanha brasileira para conseguir maior influência em diversas instituições estrangeiras, entre elas a Organização Internacional do Café, a Organização Internacional do Açúcar e a Organização Internacional do Cacau.

As exportações brasileiras de matérias-primas aumentaram mais de quatro vezes, para US$ 109,6 bilhões em 2008, ante US$ 26,8 bilhões vistos em 2001, segundo dados da Comissão Econômica para América Latina e Caribe das Nações Unidas.

O Brasil quer "elevar seu perfil e desenvolver seu próprio cronograma nestas organizações", disse Pinta Gama, representante permanente do país nas organizações internacionais em Londres.

"A atual situação demonstra a importância que estas organizações tiveram e seu papel para estimular a produção de matérias-primas no mundo", acrescentou.

A representação de commodities, que é financeiramente independente da embaixada brasileira em Londres, quer que a OIA também atue em favor do etanol, que no Brasil é feito de cana-de-açúcar.

O Brasil, que produz cerca de um terço do café exportado no mundo, está "muito interessado" nas eleições para o cargo de diretor-executivo da OIC, após a renúncia do colombiano Nestor Osorio, que irá ocupar um cargo na ONU, disse Gama.

Fonte: Brasil Econômico com informações da Bloomberg News

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