Balança comercial de Minas Gerais fica positiva em US$ 1,13 bilhão

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As exportações de minério de ferro, café, ferro fundido e ligas, ouro e pedras preciosas colaboraram para o avanço das vendas internacionais de Minas Gerais em março. Juntos, eles representaram 68,5% do total exportado pelo estado. Com avanço de 15,9% em relação ao mês anterior, as exportações mineiras totalizaram US$ 1,7 bilhão.

Já as importações alcançaram US$ 569,02 milhões, aumento de 17,9% em relação a fevereiro deste ano e queda de 27,9% em relação ao mesmo mês de 2015. O superávit comercial foi de US$ 1,13 bilhão. Os dados são da Exportaminas – unidade de comércio exterior da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) –, em parceria com a Fundação João Pinheiro (FJP).

Os principais produtos comercializados pelo estado continuam sendo o minério de ferro, café, ferro-ligas e fundido, automóveis, além do ouro e pedras preciosas. Apesar da pauta ter se mantido constante, Minas Gerais aumentou participação de minério de ferro na pauta exportadora, que passou de 22,4% em fevereiro, para 25,1% em março. Já o café apresentou maior oscilação, passando de 14,2% para 16,8% do total exportado, na passagem de fevereiro para março. A exportação de automóveis recuou de 7,3% para 6,3% do total.

Minas Gerais foi responsável por 10,7% das exportações e 4,9% das importações totais brasileiras em março. A China se mantém como o principal destino das exportações mineiras, com 24,8% do total, contra 18,2% em fevereiro registrado em fevereiro.

Em seguida, estão os Estados Unidos com participação de 9,5%, Argentina, com 8,4%, Países Baixos, com 4,8%, e Japão, com 4,5% do total exportado pelo estado. A China foi o principal fornecedor de Minas Gerais com 28,2% da pauta, seguido por Estados Unidos com 14,5%, Argentina, com 10,7%, Itália, com 5,6%, e Alemanha com 4,5% do total importado pelo estado.

Carnes mineiras chegam a 46 mercados de destinos internacionais

As vendas externas de carnes apresentaram elevação de 18% no primeiro bimestre de 2016 em relação ao mesmo período de 2015. O aumento das receitas é referente ao comércio de carnes bovina e de aves.

Os dados foram levantados pela FJP. As exportações mineiras de carnes vieram de 18 municípios do estado. Araguari foi o principal munício exportador do estado, com crescimento de 99,3% (US$ 24,5 milhões de janeiro a fevereiro de 2016, contra US$ 12,3 milhões no mesmo período de 2015). Ao todo, a cidade foi responsável por 28,7% das receitas externas em 2016.

Já Passos, segundo maior município exportador de carnes do estado apresentou retração das receitas de 22,1% na mesma base de comparação (US$ 9,6 milhões de janeiro a fevereiro de 2016 contra US$ 12,4 milhões no mesmo período de 2015).

Em seguida está Janaúba, cujas exportações apresentaram crescimento de 529,9% na mesma base de comparação (US$ 9,3 milhões nos primeiros dois meses de 2016 contra US$ 1,5 milhão no mesmo período de 2015). Nanuque e Ituiutaba se posicionaram como quarto e quinto principais municípios exportadores do estado no primeiro bimestre de 2016, com receitas de US$ 8,2 milhões e US$ 6,3 milhões, respectivamente.

Ao todo, 46 países consumiram as carnes mineiras nos primeiros dois meses de 2016, contra 42 destinos de mercado no mesmo período do ano passado. Hong Kong se posicionou como principal comprador de carnes do estado, com participação relativa de 21,2% do total das receitas e exportações de US$ 18,1 milhões, registrando aumento de 17,3% na comparação anual. Segundo maior destino das exportações mineiras desses produto, a Arábia Saudita foi responsável por 12,2% do valor das receitas externas do setor, totalizando US$ 10,5 milhões.

As exportações para o Chile, terceiro destino das exportações de carnes do estado, foi responsável por 9,2% do conjunto das receitas externas do setor. Em seguida temos a China, responsável por 8,9%, e Rússia, com aumento de 26,6% em relação ao primeiro bimestre de 2015. Israel, sexto mercado de destino das exportações mineiras de carnes, apresentou aumento de 30,3% de janeiro a fevereiro de 2016 também na comparação mensal.

Fonte: Agência Minas Gerais

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