ATeG revoluciona lavoura de café em Baependi (MG)
O técnico de campo Leandro de Freitas Santos explica que Edson já tinha testado várias técnicas em suas lavouras, mas sem sucesso. “Desde a chegada do ATeG, houve uma grande mudança na forma de conduzir a lavoura. Trabalhamos o cronograma técnico e de gestão da propriedade. Nos primeiros meses, identifiquei quais áreas precisavam ser renovadas com podas e quais tinham capacidade de produção. Com isso, estabelecemos um planejamento da propriedade para a safra 2019/2020”. A expectativa é que atinjam, em breve, a média de 150 sacas ao ano.
Antes e depois da lavoura
Qualidade
Segundo o produtor, o café colhido foi melhorando com o passar do tempo. Se, antes, toda a produção resultava em bebida dura, na colheita mais recente, toda saca foi de bebida mole. “Chegamos a alcançar 86 pontos em uma das amostras. Todo o crédito é do ATeG. Somos testemunhas do bem que o técnico Leandro fez e faz para todos, especialmente aos pequenos produtores, como nós. O ganho em qualidade, quantidade, controle e avaliação do cafezal e, consequentemente, no incremento de nossa renda é imensurável. Hoje temos uma lavoura lucrativa e que dá prazer de ver”.
Entre as ações que permitiram o crescimento, estão o trabalho em um terreiro suspenso e a construção de um secador de alvenaria de baixo custo, seguindo os passos de um produtor da região, José Bento. “Por meio do ATeG, o produtor aprendeu a trabalhar com venda futura, que ele nunca tinha ouvido falar. O termo refere-se à venda de 20% da produção, a fim de garantir equilíbrio de preços de venda”, explicou o técnico. Trata-se da negociação na data presente do valor que será pago na saca de café com data de vencimento no futuro.
“Visitei a propriedade recentemente e percebi a evolução no negócio e a motivação e a satisfação do produtor. O que tivemos foi uma verdadeira revolução na propriedade, onde estão todos alinhados. Até mesmo o colaborador, que era um pouco resistente, não age sem saber qual é o posicionamento do técnico de campo”, disse o supervisor do ATeG Café na região Sul de Minas, Henrique Frederico Santos.
“É muito gratificante saber que um trabalho construído a várias mãos gerou um resultado tão positivo”, comentou o coordenador de projetos, Márcio Luiz Silva.
“O ATeG é um trabalho conjunto, que representa a possibilidade de crescimento para nossos produtores rurais”, frisou o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Baependi até dezembro de 2020, Francisco Eugênio Ribeiro.
Fonte: Assessoria de Comunicação Senar Minas – Regional Juiz de Fora (Por Aline Furtado)