ATeG em Poço Fundo (MG) tem bons resultados
O maior produtor tinha 71 hectares em produção, e o menor, 1,72 hectares. As lavouras hoje alcançam a média de produção de 46,1 sacas por hectare, índice superior à média nacional de 31,27 sacas, conforme índice da CONAB. O técnico comemora os resultados com a produção crescente de 9.737 sacas no início dos trabalhos para 15.780 ao final do programa.
Mais do que trabalhar para a recuperação das lavouras e aumento da produtividade, os produtores começaram um novo processo de gerenciamento, participaram de feiras, tiveram acesso a tecnologia, chegaram aos concursos de cafés especiais, retomaram a credibilidade no segmento e reduziram o valor do custo operacional.
Resultado
Para o produtor João Messias Lima, o ATeG proporcionou acesso à tecnologia de produção para custos mais baixos e eficiência nas vendas. “São pontos importantes para termos ganhos efetivos na cafeicultura”.
A importância do programa em um município que tem a economia totalmente cafeeira é destacada pelo presidente do Sindicato Rural de Poço Fundo, Carlos Alberto Fagundes Gouveia. “O ATeG é um programa importante pelas características de nossas propriedades de pequenos, médios e micro produtores, sendo que muitos não têm acesso à instrução agronômica de qualidade”.
O presidente também destacou que o programa já se tornou referência de como mudar a forma de encarar a atividade e melhorar o negócio.
“O técnico de campo leva até os produtores mudanças que podem ser implementadas sem grandes dificuldades. Mesmo que demore um pouco para o produtor se adaptar às mudanças, ele sabe que o SENAR vai mostrar como conduzir a propriedade de acordo com a peculiaridade e característica de cada uma, de forma que seja possível se adaptar e chegar à alta produtividade e qualidade. Os resultados foram muito bons e já temos produtores premiados em concursos de café da Coopama (Cooperativa Agrária de Machado)”, completou.
Fonte: Assessoria de Comunicação Senar Minas – Regional Passos (Por Denise Bueno)