Após perdas com chuva de granizo, produtores de Santa Rita do Sapucaí buscam alternativas para amenizar prejuízo nas lavouras de café e geração de renda

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Em outubro de 2019, cafeicultores de Santa Rita do Sapucaí enfrentaram uma das piores tempestades dos últimos anos. A chuva forte que caiu na cidade matou uma pessoa, destelhou casas, derrubou árvores e atingiu de forma significativa a zona rural.

A maioria dos produtores atingidos é da agricultura familiar, produtores de café que vivem da renda do campo. Os bairros mais atingidos foram Retiro e Serra dos Borges. A Prefeitura de Santa Rita do Sapucaí, o Sistema Faemg / Senar Minas e o Governo de Minas têm dado apoio aos produtores, que perderam praticamente toda a lavoura.

Muitos são assistidos pelo Programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG. Os técnicos que atendem a região, após a chuva, têm acompanhado os produtores dando o suporte necessário. Uma ação tem sido investir em culturas alternativas para amenizar o prejuízo.

A propriedade do produtor João Martins da Silva fica na Serra dos Borges, que foi um dos lugares mais atingidos com a tempestade.

A estimativa de produção dele para 2020 era de 100 sacas de café beneficiado, mas com a chuva ele perdeu 95% da colheita estimada para o ano que vem.

A área danificada foi de 2,5 hectares de lavoura de café. “Num primeiro momento passei algumas orientações para o produtor, medidas técnicas, para tentar amenizar um pouco os danos. Continuamos acompanhando”, diz o técnico do ATeG Silas André Rodrigues.

Após dois meses, João Alessandro da Silva (foto da direita), filho de João Martins, diz que a família tenta reconstruir e buscar alternativas de renda. “Já esqueletei o que sobrou, pulverizei a lavoura. A chuva nos deixou desanimados. Tive que procurar emprego fora, já que durante uns três anos não vou ter colheita de café. Vou continuar cuidando da plantação, mas tem sido difícil, porque não tenho outra renda. Até a plantação de banana que estava começando a produzir foi atingida. Estamos investimos em alternativas de culturas. Agora é esperar”, comenta o produtor.

Fonte: Ascom Senar MG – Regional Lavras (Por Lisa Fávaro)

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