Alta na cotação reflete na comercialização em MG

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Os bons preços do café arábica interferiram na comercialização do grão. Os negócios estão bem aquecidos na cooperativa dos cafeicultores de Varginha, no sul de Minas Gerias, onde estão estocados 290 mil sacas de café, um número 25% menor do que no mesmo período do ano passado. Mas houve um aumento de 25% no volume de comercialização em relação à última safra.

A saca do café arábica, que no mês de janeiro atingiu um dos maiores patamares da história, continua registrando alta. “A reação do produtor é positiva. Após dez anos de preço baixo e crise, a melhora no preço dá um animo muito grande para que os produtores vislumbrem um futuro melhor. O produtor estava muito descapitalizado. Na cooperativa já foram vendidos 75% do que entrou. Os 25% restantes estão sendo comercializados à medida que o produtor acha que esse preço realmente é interessante”, explicou Osvaldo Henrique de Paiva Ribeiro (foto: imagem da matéria do Globo Rural), presidente da cooperativa de Varginha.

O café conilon também está com preços maiores este ano, com a saca sendo negociada em São Gabriel da Palha, no Espírito Santo, por R$ 205, um valor 20% maior do que no mesmo período do ano passado. O estado é o principal produtor de conilon e o terceiro maior produtor do café arábica do Brasil.

“O conilon está sendo comercializado na faixa de R$ 205. No início da safra ele estava sendo comercializado em torno de R$ 160 a R$ 170. O mercado está extremamente movimentado, sustentado por uma demanda interna muito boa. Houve um consenso em investidores internacionais que a média prazo terá uma escassez e uma necessidade de incremento em todos os produtos agrícolas. Fundos de investimento intervieram em quase todos os mercados. Daí porque quase todos os mercados agrícolas tiveram altas acentuadas nos últimos meses. Isso aconteceu mais especificamente no caso do nosso café arábica, que saiu no início da safra de R$ 280 para hoje R$ 500”, esclareceu o empresário Sérgio Tristão.

Fonte: Globo Rural

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