Ajude Aline

Imprimir

Aline é uma linda jovem que infelizmente sofreu um trágico acidente na Irlanda. Em agosto de 2007 ela foi atropelada por um caminhão quando estava indo trabalhar de bicicleta. Após isso ela ficou paraplégica e agora luta para ter um futuro melhor fazendo um tratamento adequado. Conheça a história dela e se puder ajude Aline. Os telefones dela estão abaixo à carta. Obrigado a todos!

AJUDE ALINE

Sou Aline Nogueira de Barros, brasileira nascida em Varginha/MG, e tenho 28 anos. Meus pais são separados e sempre morei com minha mãe, seu nome é Sylvia Pires, professora aposentada por invalidez há muitos anos.

No ano de 2007, já fazia 4 anos que eu trabalhava com Beto Guedes em um Escritório de Café (Costa Café), e decidi fazer um curso de Inglês fora do Brasil, para voltar e tentar conseguir uma colocação melhor na empresa que trabalhava, e queria também juntar algum dinheiro para garantir uma saúde melhor para minha mãe. No dia 23 de agosto de 2007 embarquei com destino a Irlanda para fazer um curso de 1 ano.

Durante este 1 ano que fiquei lá trabalhei muito, às vezes até em 3 empregos e ainda tinha que ir à escola, porque ao contrário do que pensei, o custo de vida lá é altíssimo e tinha que garantir meu sustento e ainda mandar dinheiro para ajudar minha mãe.

Porém faltando exatamente 1 semana para completar 1 ano que estava lá e para eu voltar para o Brasil sofri um grave acidente. Uma manhã estava indo trabalhar de bicicleta e em um cruzamento parei no semáforo na pista de ciclista e quando abriu para mim virei para a esquerda e foi ai que tudo aconteceu. Porque do meu lado no semáforo tinha um caminhão e ele também virou a esquerda junto comigo, só que a frente do caminhão me atingiu e cai no chão e o motorista passou por cima de mim e fugiu. Eu rolei muito até parar na pista oposta e quando parei percebi que não sentia minhas pernas e naquele momento sabia que algo muito grave tinha acontecido comigo. A ambulância me levou para o hospital mais próximo e de lá me transferiram para outro hospital que era especializado em casos de Lesão Medular.

Minha cirurgia durou 14 horas e como ficou toda destruída foi preciso colocar duas barras de titânio e parafusos em quase todas as vértebras. A lesão foi na T12, L1 L4, quadril e os ligamentos do joelho direito. Quando acordei da cirurgia percebi que não tinha recuperado os movimentos e foi então que os médicos me disseram que eu estava paraplégica e que nunca mais eu iria voltar a andar na vida. Com a lesão na coluna eu adquiri uma dor neuropática na perna direita. Tomo morfina de 4 em 4 horas mais uns 15 diferentes remédios. Esta dor é tão forte que não consigo deitar em uma cama, passo noite e dia sentada. Sempre pela noite que a dor aumenta e isso acontece todos os dias. A dor é tão forte que quase desmaio às vezes, perco a voz de tanto gritar.

Fiquei 2 meses no hospital e 3 meses no hospital de reabilitação. Após 5 meses saí do hospital e fui para o apartamento que minha advogada tinha alugado para mim. Dois dias depois uma enfermeira que tinha sido contratada para ajudar a me adaptar no apartamento novo e na vida nova de cadeirante me Queimou tanto que chegou a derreter as peles dos meus dois pés. Tive que voltar para o hospital e quando tive alta fui orientada a ficar de 3 a 4 meses dentro de casa, porque se eu saísse poderia pegar uma infecção e corria risco de perder meus pés.

O pesadelo estava só começando, depois de uma conversa com minha advogada sobre o acidente e o processo, ela me disse que deveria permanecer na Irlanda porque teria que passar por várias perícias e comigo no Brasil o processo não poderia andar. Mas eu não tinha como trabalhar porque o governo concedeu um visto para mim, porém este visto não me dá direito a trabalhar e nem a receber beneficio nenhum. Me deu desespero de pensar como eu iria fazer para me sustentar. E como enviados de Deus, a comunidade brasileira na Irlanda começou a fazer campanhas, festas, almoços, jantares etc. Tudo isso para arrecadar doações para mim.

Já se passaram 2 anos do meu acidente e até hoje tenho que viver de doações. Sempre estou em jornais de Dublin pedindo doações para mim, porque se eu não conseguir arrumar dinheiro acabo sendo despejada. O que me ajuda é o fato de os Irlandeses serem muito generosos, e a comunidade brasileira na Irlanda ser unida e prestativa. Eles não deixam me faltar nada, Graças a Deus.

Eu consegui ganhar a passagem para vir ao Brasil me tratar, porque na Irlanda eu não tenho quase nenhum tratamento. Lá eles dizem que eu nunca mais vou andar e que não preciso de mais tratamento. E quanto a minha dor neuropática eles dizem que não tem mais nada para se fazer, porque eu já tomo os melhores remédios e que agora é só eu esperar a dor aumentar e chegar ao ponto de me matar. Foi por isso que decidir vir ao Brasil.

Fiz um tratamento num centro de reabilitação por 2 meses na Argentina recentemente. E a partir desse tratamento vou conseguir ter mais condicionamento físico, pois nunca tive uma fisioterapia boa desde o acidente. Com esse tratamento tenho a possibilidade de voltar a andar. O tratamento que eu fiz foi com implantes de células tronco que hoje em dia é a única esperança, abaixo de Deus, para a maioria dos deficientes físicos.

Só que terei que continuar o tratamento que estou fazendo porque senão perderei o que conquistei até aqui. Tenho que fazer 4 horas de fisioterapia por dia, porque para obter qualquer sucesso com as células tronco o mais importante é cumprir exatamente o cronograma de fisioterapia que seguia na Argentina. E foi por isso que tive que levar uma fisioterapeuta daqui de Varginha para Buenos Aires, para que ela aprendesse todo o tratamento para continuar me reabilitando o tempo que eu terei que ficar no Brasil.

Todo tratamento teve um custo muito alto. Em dois meses gastei o equivalente a R$120.000,00. Felizmente pude pagar com o dinheiro da indenização que recebi pelo processo do acidente que tive com os meus pés, só por isso que tive esta grande oportunidade que Deus me deu. Porém o tratamento com as células tronco não pode parar, terei que voltar à Argentina em Dezembro para refazer os exames e check-up de tudo para acompanhar o desenvolvimento das células e principalmente para trocar os exercícios que faço diariamente. Mas como usei todo o dinheiro que recebi da indenização não tenho como pagar o restante do tratamento.

Terei que ficar uma semana na Argentina e também terei que levar novamente a fisioterapeuta. Só por uma semana de tratamento precisarei de R$10.000,00 para pagar. Sei que é tudo uma exorbitância, mas sou uma pessoa muito batalhadora e não perco a minha esperança nunca e sei que vou conseguir voltar a andar, e quando se tem esperança há vida e por isso não posso deixar de tentar.

Porém não tenho nenhum dinheiro para me sustentar aqui no Brasil. Minha mãe ganha $ 700 reais por mês e não é suficiente para pagar a prestação da Casa para a Prefeitura, os remédios dela, sustentar a casa, enfim. Quem dirá me sustentar, porque a vida na cadeira de rodas é muito cara.

Preciso conseguir uma forma de arrumar dinheiro pelo menos para custear minha ida para Buenos Aires na segunda semana de Dezembro. Quem sabe conseguir um patrocínio ou uma Campanha para arrecadar fundos. O que não posso é deixar o tratamento pela metade porque corro o risco de voltar a encurtar os nervos do quadril e chegar ao ponto de atrofiar, e é claro perder todo o dinheiro que investi neste tratamento.

Por isso, eu peço se vocês podem me ajudar com seus conhecidos e contatos. Eu realmente estou precisando de ajuda, sei que não é fácil, que a crise financeira está abalando muitas pessoas, mas se todos se unirem, poderei ser tratada e reabilitada para que eu volte a andar o quanto antes e assim poderei voltar a trabalhar como sempre fiz e gostava.

Desde já eu agradeço a atenção para comigo, e que Deus abençoe por tudo que fizerem por mim. E no que precisar podem contar comigo. Obrigada por tudo.

Atenciosamente,

Aline Nogueira de Barros
Rua: Artur da Silva Filho, 119
Bairro: Santa Monica
Varginha – MG
(35) 3222 – 9129
(35) 8852 – 9194

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *