ABCR: safra menor de café e cana reduz tráfego de pesados no Sul

Imprimir

A redução na safra de cana-de-açúcar e o ciclo de baixa no café, que tem característica bienal de produção, alta num ano, baixa no outro, contribuíram para restringir o fluxo de veículos pesados no Sul em junho, em especial no Paraná. As fortes chuvas também ajudaram a diminuir o transporte de cargas na região, de acordo com o Índice ABCR, calculado pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e pela Tendências Consultoria Integrada.

O Rio Grande Sul foi o Estado que registrou o maior fluxo geral de veículos em junho, com crescimento de 2,7% em relação a maio, já descontados os efeitos sazonais, mas a movimentação dos pesados caiu 1,4%. O índice total para o Rio Grande do Sul só não ficou negativo porque os veículos leves aumentaram em 4,7% a circulação pelas estradas gaúchas pedagiadas. Quando comparado a junho de 2010, o fluxo total no Rio Grande do Sul cresceu 8,9%, o dos leves avançou 10,6% e o dos pesados aumentou 5,2%.

No Paraná, ocorreu a mesma situação. O fluxo de veículos cresceu 2,6% em junho em relação a maio, já livres das influências sazonais. Os leves registraram elevação 5%, mas os pesados caíram 2,4%. Na comparação com junho do ano passado, o fluxo total de veículos nas estradas paranaenses cresceu 10,4%, o dos leves avançou 9,7% e o dos pesados, 11,7%.

No Sudeste, o fluxo total de veículos em junho cresceu 2,6% no Rio de Janeiro e avançou 2,1% em São Paulo. A movimentação dos leves pelas estradas fluminenses pedagiadas cresceu 3,3% e a dos pesados ficou praticamente estável, com ligeira queda de 0,1%. Na comparação com junho do ano passado, o fluxo nas estradas do Rio cresceu 8,8%, o dos leves avançou 9,2% e o dos pesados, 6,7%.

Em São Paulo, o fluxo dos leves em junho cresceu 4,1% na comparação com maio, livres de efeitos sazonais, e o dos pesados recuou 0,6%. Na comparação com junho do ano passado, o fluxo total de veículos pelas estradas pedagiadas paulistas cresceu 10,8%. Os leves avançaram 12% e os pesados registraram uma alta de 7,6%.

Fonte: Agência Estado

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *